sexta-feira, 31 de julho de 2009

Jaú dos Bois

Jaú dos Bois
Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.

Aleilton, com sua prosa simples e emotiva, revela-se como um talento singular, em contos como O sorriso da estrela. (...) Nesse sentido, alguns textos surpreendem pela tensão que conseguem entre leveza e criatividade, combinadas com a habilidade de quem sabe equilibrar as palavras”. Kátia Borges (jornalista), em “Elegância Interior”, A Tarde, Salvador, 12-12-1997.

“O assunto de Aleilton Fonseca tende a ser o que se convencionou chamar de regionalismo em literatura brasileira, isto é, a vida rural no âmbito da modernização incompleta do Brasil. Mas olhando de mais perto a qualidade salta aos olhos; há ritmo na prosa que parece de fala mansa e pausada, o aproveitamento do vocabulário às vezes arcaizante não cai no pitoresco. E o assunto é, na verdade, matéria mais fina: os ritos de passagem para a maturidade.” Homero Vizeu Araujo (crítico e ensaísta), em “Existe vida inteligente na literatura”, Zero Hora, Porto Alegre, 7-3-1998.

“Aleilton Fonseca nos toma de surpresa neste conjunto de textos de ficção curta, associando à arte exemplar de um aficcionado de Letras o engenho que eleva seus contos à categoria de Literatura. Desde o primeiro parágrafo, nos deixamos invadir pela elegância da linguagem simples, justa, mas densos os significados. Mais do que contar uma história, Aleilton expõe um mundo.” Luís Antonio Cajazeira Ramos (poeta).

“O contista Aleilton Fonseca sabe juntar a profusão de sentimentos vivos do seu universo ficcional num espaço definido e preciso: o espaço da escrita, pondo as palavras a serviço do seu dizer. Nenhum gesto de personagem se perde dos olhos, nenhuma palavra se perde do ouvido, tudo conduz ao ponto indicado pela mão do escritor.” Cid Seixas (escritor e crítico), em “Um inventor de vidas e lugares”, A Tarde, Salvador, 27-7-1998.

“Aleilton Fonseca é um criador que vive plenamente as suas criações, quando as apresenta, sendo, a um só tempo, todas elas, e cada uma delas no singular da personalidade que lhe atribui. É um narrador espontâneo, cujas histórias são contadas como se vividas fossem, numa simplicidade de alto nível, como se quer a simplicidade literária. Um autor antológico, sem dúvida.” Gláucia Lemos (escritora e crítica de arte), em “Um livro completo”, Jornal O Escritor, São Paulo, União Brasileira de Escritores, jan./1999.


“O livro [Jaú dos Bois] compõe-se de cinco contos, que demonstram uma virtude poucas vezes encontrada na atual literatura brasileira: o domínio da técnica formal a serviço de uma sensibilidade aguçada. O autor, também poeta (dos bons) e professor universitário, consegue resgatar o lirismo das histórias comuns, sem em momento algum cair no simplismo nem na pieguice.” Luiz Ruffato (jornalista
e escritor), em "O lirismo das histórias comuns”, Jornal da Tarde, Caderno de Sábado, São Paulo,

8-5-1999.

Disponivel em: http://www.klickescritores.com.br/pag_escrit/aleilton05.htm acessado em 28/07/09




quinta-feira, 30 de julho de 2009

ZARFEG ENTREVISTA ALEILTON FONSECA


Por: ZARFEG

Além de poeta, contista, romancista e membro da Academia Baiana de Letras, Aleilton Fonseca é professor-doutor na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Nessa condição, ele esteve no mês de outubro em Teixeira de Freitas (BA) para participar do 1º Colóquio de Literatura Baiana, evento realizado pelo Departamento de Letras do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Antes de proferir a conferência “A literatura baiana em questão”, Aleilton Fonseca concedeu uma entrevista ao poeta e jornalista A. Zarfeg, que os leitores do Traquejo, desde já, estão convidados a partilhar.

Pergunta: O que representa este 1º Colóquio de Literatura Baiana aqui na Uneb de Teixeira de Freitas?

Resposta: Representa muito, inclusive para mim. Afinal, esta é a segunda vez que eu retorno a Teixeira de Freitas, atendendo ao convite da Uneb através das professoras Enelita e Ivana. E é com muita satisfação que eu estou aqui para falar de literatura. Porque literatura é a minha escolha de vida, eu me dedico à literatura todo dia como professor, ensinando e promovendo. Eu leciono literatura para que os alunos conheçam nossos autores e também escrevam. Eu escrevo e gosto muito de fazer isto: viajar para falar de literatura, principalmente na universidade. E principalmente quando reunimos os jovens, estudantes de letras, futuros professores e alguns dos quais autores no futuro. De modo que é muito bom conversar sobre literatura.

Pergunta: Professor, o sr. também está envolvido com a edição da revista literária Iararana, que vem publicando os textos dos novos autores baianos. Através da revista o sr. tem mantido contato com um sem-número de autores. Que análise faz da produção baiana atual?

Resposta: Iararana é uma revista de arte e crítica literária em Salvador. É uma revista que tem vários jovens escritores, além de escritores já experientes. Alguns desses escritores jovens que escrevem na revista têm se projetado e publicado livros. A revista tem sido muito comentada, muito bem aceita em vários lugares, até no estrangeiro. Fizemos lançamento dela na França e na Hungria. A revista é um panorama da produção literária baiana e brasileira atual. Então, o panorama é cada vez mais rico. Cada vez mais temos autores de poesia, de ficção, seja conto, crônica ou romance, que aparecem e que precisam ser lidos.

Pergunta: Pelo visto, a revista constitui um instrumento eficaz para fomentar a leitura, não é, professor?

Resposta: Exatamente. O que nós precisamos muito na Bahia é fomentar a leitura, porque, havendo leitores, certamente os autores se sentirão mais encorajados e irão publicar seus livros e escrever novos trabalhos. É preciso um trabalho incansável para divulgar a literatura, criar hábito de leitura, dizer às pessoas da importância da habilidade de ler. Com isso, promover a criação literária e os autores.

Pergunta: Um dos aspectos interessantes que eu observo em sua obra é que, à medida que o sr. vai criando e publicando, também se reserva o direito de mexer na criação, de refazer sua obra. Trata-se de uma obra em processo. Como se dá isso?

Resposta: Esse procedimento é bastante característico da modernidade. Desde Baudelaire, que escreveu As flores do mal. Para se ter uma idéia, ele reescreveu esse livro nas sucessivas edições. Outros autores, como Eliot, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade e Guimarães Rosa, também fizeram uso do mesmo expediente. Ou seja, trata-se de um compromisso que cada autor tem com seu texto. Uma vez o texto feito, uma vez publicado, o autor não o abandona, está sempre voltando, reescrevendo, mexendo na estrutura, mexendo numa palavra. Isso é um procedimento normal da modernidade. E mostra que, de uma edição a outra, o autor tem realmente o direito de acrescentar, cortar, mudar uma palavra.

Pergunta: Jorge Amado seria uma exceção, pois ele não gostava de mexer na obra, uma vez publicada...

Resposta: Mesmo Jorge Amado, que dizia não mexer nos seus escritos. No entanto, nos seus manuscritos há anotações, vêem-se os traços de lápis das modificações que ele introduzia na obra até deixá-la pronta. O fato é que hoje só podemos dizer que uma obra está pronta quando o autor morre. Morreu o autor, ele não vai mais poder mexer na obra. Mas, enquanto vivo, o autor tem o direito e muitas vezes o empenho de modificar o seu trabalho.

Disponível em: http://www.traquejo.com.br/entrevistas.php?id=8 acessado em 28/07/2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Uma volta no sertão com Aleilton Fonseca: Nhô Guimarães

7 08 2008

Por: Ladyce West

Foi com imenso prazer que passei os dois últimos dias às voltas com o romance Nhô Guimarães, de Aleilton Fonseca, publicado em 2006, pela Editora Bertrand Brasil. O romance leva o subtítulo Romance: homenagem a Guimarães Rosa. Confesso que este foi o meu primeiro contato com o escritor. Uma amiga recomendou calorosamente o livro. E fiquei feliz de tê-lo feito porque quem saiu lucrando fui eu!

A primeira vista eu não teria por minha espontânea vontade selecionado este livro para ler. Simplesmente porque não acredito em homenagens do gênero. Em geral as obras feitas com esta intenção não passam de imitações de estilo que parecem bastante pedestres para até mesmo o leitor menos sofisticado. E quando feitas para homenagear um escritor cujo estilo foi único, responsável por uma marca indelével na literatura brasileira do século passado, o perigo, a tentação da pura imitação parecem ainda mais sedutores. Mas confesso que Aleilton Fonseca me surpreendeu. Seu romance Nhô Guimarães consegue se situar sozinho e ganhar um lugar de destaque na produção literária da virada do século, sem qualquer traço de imitação.

Acredito que deva ter sido difícil para o autor decidir se valeria à pena ou não colocar o subtítulo. Se não o colocasse, muitos teriam simplesmente ignorado o livro com a rápida leitura do estilo dizendo: Mas quem que ele pensa que é? Um Guimarães Rosa? Por outro lado, colocando o subtítulo há sempre a tentação, para quem lê o livro, de dizer: o autor recriou o grande autor Guimarães Rosa, como se de repente, por alguma clonagem pudéssemos esperar um texto de Guimarães Rosa. Esse romance não merece nenhuma das duas ponderações.

Aleilton Fonseca tem um estilo próprio. Possui uma maneira de narrar elegante e sedutora. Sua linguagem tem muito do espírito de Guimarães Rosa, mas não o imita. O que ambas têm em comum é a grande naturalidade, a sensação de que as palavras vem da alma brasileira. Só assim podemos explicar porque palavras não encontradas no nosso dia a dia parecem ter sempre existido, são imediatamente compreendidas como se refletissem um mundo que nós temos em comum; quase que uma meta-linguagem radicada no nosso inconsciente coletivo.

Este é quase um livro de contos. Aleilton Fonseca trabalha numa das tradições mais antigas da narrativa, que é a aparência de transcrição de uma narrativa oral interligando diversos causos. Não difere do que encontramos nas Mil e Uma Noites, no Decameron e em muitas outras obras clássicas.

Há dois personagens centrais: Nhô Guimarães e Manu que trocam histórias, causos do sertão, das gentes do interior, de suas maneiras, modos, vinganças e paixões. Tudo com muita aceitação da natureza humana. Estes são interlocutores convictos de que cada ser humano tem seu destino e sua maneira de ser. Não há julgamentos necessariamente, simplesmente uma constatação da inevitabilidade das voltas que o mundo dá. Manu é uma excelente contadora de histórias, sozinha, ela nos conta como o narrador precisa render com o assunto: quem proseia precisa imaginar, palavrear, distrair o parceiro. Isto é o certo, as novidades boas e compridas. A verdade é só um começo. O melhor mesmo da história é o capricho da prosa [p.40].

Aleiton Fonseca certamente regeu com mestria a prosa cantada do sertão. Com ele é um grande prazer nos enveredarmos nos caminhos do interior; nos detalhes das vidas contadas e cantadas e nos embrenharmos nas tramas ora trágicas, ora cômicas, mas acima de tudo humanas, que revelam a riqueza das experiências sertanejas. Nota dez para este livro! Vá, compre-o. Você não vai se arrepender.


Disponível em: http://peregrinacultural.wordpress.com/2008/08/07/uma-volta-no-sertao-com-aleilton-fonseca-nho-guimaraes/ acessado em 28/07/2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Nhô Guimarães

Nhô Guimarães - ALEILTON FONSECA (Editora BERTRAND BRASIL, 176 pág.)


“Um certo dia tive um estalo: ‘Guimarães Rosa andava pelos gerais, de caderno em punho, conversando com o povo e anotando tudo. Ele dialogou com muita gente que acabou inspirando personagens de sua ficção. E se, de repente, uma personagem rosiana narrasse suas passagens pelo sertão?’”.

Aleilton Fonseca é conhecido também por outros grandes estalos literários. Por exemplo, os temas de dois de seus romances em ainda construção. Um, sobre a Guerra do Iraque. O outro, uma homenagem a Euclides da Cunha, que em 2009 será lembrado pelo seu centenário de morte.

O Nhô Guimarães, teria sido coincidência?, foi lançado sob as comemorações dos 50 anos de lançamento de Grande Sertão: Veredas. Isso necessariamente não quer dizer nada, ou quer dizer muita coisa — tirem vocês as suas conclusões. Mas vamos adiante.

Estalos a parte, Nhô Guimarães — romance-homenagem a Guimarães Rosa é um livro simpático, e bom em certos momentos. O enredo é inteligentemente divido como em as Mil e Uma Noites: pequenos causos dão dinâmica à história principal que é o saudosismo (constantemente envocado) da narradora, uma Sherazade octogenária sertaneja, pelo marido falecido, pelo filho que saiu de casa muito cedo e pelo estimado amigo Nhô Guimarães proseador de primeira que não a visita há anos.

Esses causos e confissões são contados a um estranho (sua identidade se revelará apenas no final do livro) que chega de chofre a sua casa e que ela, a priori, o confunde com o amigo das Letras. “Nhô Guimarães por aqui? Há quanto tempo! Ah, não. Nsh, nsh. Não é ele, não. Mas, quem é o senhor? Apeie, chegue à frente, a casa é nossa”. Assim começa.

O Ponto principal: a linguagem de Guimarães revisitada.

Tendo em vista as reais limitações que qualquer outro estilista teria em recriar Guimarães, Aleilton não fez feio. Alguns críticos disseram que a linguagem alcançada por Aleilton transcendeu ao formato de homenagem e reverência que o livro se propõe. Não concordo. Pelo contrário: o autor parece muito criterioso, não quer ousar tanto, simplesmente usufrui do léxico já consagrado por Rosa e o faz com certa competência, devo dizer. Aleilton parece saber da sua limitação e da grandeza infindável de Guimarães Rosa. Isso, é claro, não chega a ser demérito.

Se Castro Alves se dizia pequenino e no entanto fitava os Andes, Aleilton é o pequenino que não chega nem a querer fitar os Andes, mas sabe admirá-los, mesmo distante.

O texto acima foi postado por Ederval Fernandes, no blog "Fundo do poço"

Disponível em : http://moedoteca.blogspot.com/2008/02/nh-guimares-aleilton-fonseca.html
acessado em 23/07/09


AS FORMAS DE BARRO

Por: Calos Machado


Caros,

O escritor e professor baiano Aleilton Fonseca (1959-) é mais da prosa que da poesia. Em prosa, dois de seus trabalhos mais recentes são O Canto de Alvorada (contos, 2003) e Nhô Guimarães (romance, 2006). Na poesia, estreou em 1981, com Movimento de Sondagem. Em seguida, publicou O Espelho da Consciência (1984) e Teoria Particular (Mas Nem Tanto) do Poema — ou Poética Feita em Casa (1994).

Em 2006, Aleilton organizou As Formas do Barro & Outros Poemas, uma reunião de seus escritos poéticos, revista e diminuída. A uma seleção de poemas dos três livros anteriores agregou textos inéditos ou publicados dispersamente em revistas. Dessa coletânea extraí os poemas mostrados ao lado.

Muito ativo na área literária, Aleilton é também diretor da revista Iararana, sediada em Salvador, que vem se firmando como uma das mais permantes publicações da atualidade.

Quande se lê As Formas do Barro atentando para a evolução de um livro para outro, nota-se claramente a evolução da poesia de Aleilton Fonseca. Ao longo do tempo, o poeta vai-se apetrechando de de novas técnicas e ardis. Os textos ganham compleição mais sofisticada até desaguar em peças como "Moças e Garças" ou "As Formas do Barro", o poema-título.

Em "Moças e Garças" se desenha o lirismo do homem que olha para trás e se vê numa paisagem do interior, com o rio, as garças e as moças inatingíveis dos sonhos infanto-juvenis. Garças e moças diluídas no tempo. No metapoema "As Formas do Barro", o poeta aproxima a criação poética ao ofício do oleiro, que transforma a argila em objetos artesanais.


Um abraço, e até a próxima.


Disponível em: http://www.algumapoesia.com.br/poesia2/poesianet208.htm acessado em 23/07/09

domingo, 19 de julho de 2009

Novo espetáculo do Núcleo Criaturas Cênicas: Nhô Guimarães





O universo do homem sertanejo é o tema de Nhô Guimarães

Em 2008, ano em que se comemorou o centenário do escritor mineiro, João Guimarães Rosa, o Núcleo Criaturas Cênicas de Salvador/BA, realizou a adaptação do romance Nhô Guimarães (2006) para a linguagem teatral, do escritor baiano Aleilton Fonseca, escrito para homenagear os 50 anos do livro Grande Sertão: Veredas (1956) de João Guimarães Rosa. A adaptação para o teatro foi realizada por Deusi Magalhães e Edinilson Motta Pará, atriz e diretor desta montagem que teve sua pré-estréia no teatro do IRDEB em 27 de novembro de 2008.
O projeto Nhô Guimarães Pelo Sertão do Núcleo Criaturas Cênicas foi um dos vencedores do Programa BNB de Cultura/2009. Esta é a 6ª montagem deste grupo premiado em encenações como “Escoria” de Michel de Ghelderode e “A Pedra do Meio Dia ou Artur e Isadora” de Bráulio Tavares.
Cumprindo a agenda deste projeto a peça Nhô Guimarães teve sua estréia no sertão baiano percorrendo com suas apresentações, em maio de 2009, nas cidades de Senhor do Bonfim, Uauá, Canudos e participando da abertura do I Colóquio em Estudos Literários e Lingüísticos – UNEB - Campus XXII, em Euclides da Cunha. A peça segue agora para temporada de dois meses no Teatro do SESI – Rio Vermelho.
O espetáculo, em forma de monólogo, transpõe para o palco a vida, as idéias e a mítica do nosso sertão, privilegiando a linguagem falada rica em neologismos, recheadas de palavras incomuns próprias dessas regiões e tão presente nas obras do autor mineiro. Esse tratamento é mantido na encenação como forma de valorização da diversidade lingüística, existente na língua portuguesa, especialmente a encontrada no sertão brasileiro.
Essa visão é apresentada através dos causos contados por uma senhora octogenária a um visitante. Entre uma estória e outra, a velha cita a presença de um amigo do falecido marido, Nhô Guimarães, senhor de jeitos elegantes, que sempre os visitava, com "seu ouvido bom de ouvir causos e seus óculos pretos de aros redondos". Uma referência direta ao escritor mineiro João Guimarães Rosa. Enquanto relata suas lembranças, a velha desenvolve ações cotidianas, como coar um café, apertar um fumo de rolo, fazer um pirão, dar comida às galinhas etc., busca-se criar uma transposição de quem assiste para o ambiente do cotidiano interiorano.



Salvador

Teatro SESI Rio Vermelho
Apresentações: de 08 de agosto a 27 de setembro/2009
Sábados e domingos, 20 horas.
Ingressos: R$14,00 inteira e R$ 7,00 meia entrada

Para maiores informações:
Deusi Magalhães
(071) 9137-4567 e 3011-1437 magadeusi@gmail.com
Edinilson Motta Pará (071) 8754-2769 nilsinho67@hotmail.com
Fotos: Maurício Requião

Este texto foi retirado do blog “De tudo um pouco” de Leni David. Publicado em 17/07/09.

Fonte:http://blogs.abril.com.br/lenidavid acessado em 19/07/09.